Residente em Parnamirim (região metropolitana de Natal), ela contou ao UOL que não fez campanha e não tinha divulgado seu número de urna para que ninguém votasse nela. “Registrei minha candidatura para ajudar o partido na cota de mulheres. Sou filiada desde 2004 e, por duas vezes, o partido me pediu ajuda por não ter atingido o número mínimo de mulheres candidatas. Eu me coloquei à disposição”, conta Selma, que diz sonhar em um dia ser vereadora de Natal para poder ajudar idosos, crianças e animais abandonados.
O marido de Selma, João Maria da Silva, 49, confirma que nem ele votou na mulher. “Não ia perder meu voto, pois sabia que ela não ia ser eleita. Na eleição passada, quando eu e ela fomos candidatos a vereador, ela também votou em mim, então eu obtive dois votos. Já ela não teve nenhum”, disse ele, que trabalha como gerente de condomínio em Natal.
Esta senhora foi candidata só para cumprir legenda mesmo do seu partido, a cota de mulheres, já que é necessário para um partido disputar uma eleição.
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